O Rally Internacional de Erechim ganha em 2013 uma importante parceria rumo a auto-sustentabilidade ambiental. Atualmente, esforços globais já vêm ocorrendo visando minimizar os efeitos do acúmulo de gases de efeito estufa na atmosfera, principalmente através da redução ou neutrallyzação de emissões. E é esse o objetivo do projeto “Carbono Zero” ou ”Carbono Neutro”, que trata-se, portanto de uma importante ferramenta de gestão ambiental, explica o biólogo Thomaz Tomazoni, da empresa IS – Inteligência em Sustentabilidade, que em parceria com o Rally Internacional de Erechim, vem desenvolvendo os planos e ações deste projeto.
De acordo com Thomaz, o projeto Carbono Zero, pode ser aplicado as mais diversas situações, como a fabricação de um determinado produto, a prestação de todo tipo de serviço, funcionamento de instalações industriais, viagens, e eventos, como o Rally Internacional de Erechim.
Segundo ele, o projeto consiste basicamente em três momentos distintos: o inventário, que é a medição e registro das emissões, a implementação de ações e processos que visem a redução da emissão destes gases ao longo do tempo e finalmente a compensação das emissões que não puderem ser evitadas.
O objetivo principal é a gestão estratégica no âmbito da sustentabilidade ambiental em um cenário de mudanças ambientais, visando um modelo ideal focado na melhoria dos processos que conduz a um desempenho superior e a agregação de valor a marca, por meio da exposição de ações ambientalmente responsáveis perante a sociedade.
O projeto na prática
Thomaz Tomazoni explica que o inventário é desenvolvido com base em metodologias e protocolos reconhecidos internacionalmente como a ISO 14064, IPCC e GHG Protocol regulamentado no Brasil pela Fundação Getúlio Vargas. “Primeiramente se identificam e caracterizam as fontes emissoras de gases, que envolvem todos os processos diretos e indiretos neste caso da organização do evento como a queima de combustíveis, toda a energia adquirida, o consumo de materiais e a geração de resíduos. Depois são aplicadas as fórmulas padrão para cada tipo de emissão para se calcular quantas toneladas de carbono equivalente os processos emitiram”, enfatiza o biólogo.
Ele mostra ainda que a partir dos resultados obtidos podem-se traçar metas de longo prazo visando a redução destas emissões buscando elevar a eficiência dos processos.
“Outro passo importante é a posterior compensação destas emissões, ou seja, a neutrallyzação dos gases emitidos, que é feita por meio do plantio de árvores nativas em número suficiente para neutrallyzar a quantidade de gases emitidos”, aponta.
Procedimentos posteriores
Segundo Thomaz Tomazoni, após o término do inventário, a URI – Universidade Regional Integrada, Campus de Erechim ainda fará uma avaliação dos cálculos para garantir e agregar qualidade. “Já na fase da compensação, o plantio das árvores necessárias será efetuado pelo IBF – Instituto Brasileiro de Florestas que emitirá um certificado comprovando que a emissão foi compensada e ainda fará a concessão de um selo de responsabilidade ambiental o Selo “Plante Árvore” que certifica entidades que compensam suas emissões”, explica.
O biólogo aponta que este projeto demonstra uma atitude responsável que contribui com a diminuição e a compensação das emissões de gases causadores de Efeito Estufa, principal fator intensificador do aquecimento global. “Além disso, o evento ganha valor e credibilidade por meio da simpatia e fidelidade de seus participantes por estar incentivando o desenvolvimento sustentável”, diz Thomaz.
O projeto está sendo desenvolvido pela equipe técnica da IS – Inteligência em Sustentabilidade, formada pelos biólogos Thomaz Tomazoni e Adriano Ziger, biólogo mestre Júlio Ricardo Bastos e biólogo doutor Jean Carlos Budke.
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Texto e Foto: Edson Castro