Eles são os mais rápidos entre as três categorias que disputam o Sertões e vão devorar os 3.615km de percurso da prova (2.202 deles cronometrados) movidos por um misto de força dos motores e tecnologia de ponta. A prova deste ano entre os carros traz mais uma vez uma variedade de máquinas e a perspectiva de um duelo em família, com armas iguais. Os irmãos Baumgart venceram quatro das últimas cinco edições e, como na anterior, dominada por Marcos (e Kléber Cincea), contam com o que há de mais moderno para os ralis cross-country: as picapes Toyota Hilux V8 T1 FIA da equipe X Rally. Protótipos pensados em cada detalhe para voar pelos caminhos de terra dos sete estados nordestinos atravessados pela caravana, que larga em Pipa (RN) no próximo dia 13 e conclui o desafio dia 22 em Tamandaré (PE).
Cristian, que dominou a prova de 2016 a 2018 ao lado do navegador Beco Andreotti, larga para retomar a hegemonia – a dupla é uma das mais longevas no Sertões. Motivado pelo primeiro triunfo ano passado, seu irmão promete repetir a disputa emocionante e definida por poucos minutos de 2020. Desta vez, no entanto, não serão os únicos a contar com o modelo. Sylvio de Barros, terceiro colocado no ano passado, e Júlio Capua, também vão comandar as Hilux na categoria mais rápida entre os carros. As picapes japonesas prometem dar espetáculo especialmente na primeira parte da etapa Maratona, com mais de 200 quilômetros de areia – seu habitat natural.
O quarteto terá um adversário à altura em Marcelo Gastaldi. Ao lado de Cadu Sachs, ele compete com o Buggy Century CR6, mesmo modelo que comandou este ano em sua estreia no Dakar, quando andou constantemente entre os 20 primeiros. Desenvolvido na África do Sul com motorização Chevrolet V8, o ‘bugão’ venceu recentemente o Rally Rota da Seda, na Rússia.
Os buggies Giaffone V8 mais uma vez marcam presença, com destaque para o ‘Javaloko’, a versão preparada para Zé Hélio Rodrigues, pentacampeão nas motos e um dos nomes de maior tradição no Sertões. Tradição, aliás, é o que não falta na picape Mitsubishi protótipo da dupla José Jorge de Barros Sawaya/Eduardo Lara Gouvea: as idades dos dois somam 134 anos – os 68 do piloto e os 66 do navegador.
Outra atração é a proposta de Luiz Carqueijo e Igor Quirrenbach, que alinham com uma picape Mitsubishi L200 Triton Sport R. A dupla encarou o desafio de participar do maior rally das Américas com um orçamento de R$ 100 mil, levando em conta inclusive o veículo. E completar o Sertões 2021.
O que eles disseram:
“A vitória ano passado foi sensacional, com o grid de alto nível, batalhei muito tempo para conseguir concretizar o sonho. A gente corre por vontade do desafio, quanto maior ele é, maior o sabor do resultado. E o sonho continua esse ano”
Marcos Baumgart
“Estou ansioso e acho que será muito especial por percorrermos o coração do Nordeste. É o tipo de terreno em que mais gosto de andar, com as paisagens mais bonitas. Tem tudo para ser uma das melhores edições da história”.
Cristian Baumgart
Shakedown
Nesta quinta-feira os competidores do Sertões 2021 têm a chance de acelerar seus veículos pela primeira vez, em uma das novidades da prova este ano: o shakedown. Um ‘aquecimento’ em um trecho fechado de 4 km que serve para as últimas verificações e ajustes antes do prólogo da sexta-feira, que abre a disputa. O número de passagens é livre dentro do horário reservado para cada categoria, com um detalhe: quem quer andar novamente entra no fim da fila.
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