“Envelheci uns cinco anos nestes oito dias, mas eu não poderia estar mais feliz”. O Sertões de estreia de Fernando Rosset foi considerado o mais difícil dos 26 anos de história do evento. E conseguir terminar uma edição tão exigente e desgastante é, na opinião do paulistano de 44 anos, um feito a ser considerado.
Fernando disputou a prova a bordo da Ranger construída pela equipe X Rally Team e teve o experiente Fabrício Bianchini como navegador. E completou os mais de 4,8 mil quilômetros de prova entre Campo Grande e Aquiraz tirando lições importantes.
“O Sertões é gigante, e eu não tinha ideia da dimensão deste evento, das dificuldades, do Brasil que existe neste interiorzão”, revela. “Segunda coisa, sempre confiar no navegador. No começo eu tratava de ouvi-lo e com o passar dos dias eu fui percebendo que ele não era só os olhos do piloto, mas também uma peça fundamental na pilotagem. Terceiro, trabalho em equipe é tudo e eu posso dizer que tive um suporte fenomenal dentro da X Rally, com muita gente experiente me mostrando o caminho”, disse.
Sobre ter sido o 12º colocado no geral entre os carros e terceiro na classe T1 Brasil, Rosset lembra que no início seu objetivo principal era terminar o rali. “Depois a gente vai pegando ritmo, aprendendo, errando, consertando, encarando problemas. E isso vai tornando a dupla mais forte e mais entrosada. Devo dizer que estou nas nuvens com o resultado. Foi fantástico pelo trabalho de todo mundo dentro e fora do time”, concluiu.
Resultado final Sertões 2019 – classe T1 Brasil (carros):
1. Gunter Hinkelmann/Deco Muniz (Mitsubishi ASX Racing)
2. Mauro Guedes/Filipe Bianchini (X Rally Ranger)
3. Fernando Rosset/Fabrício Bianchini (X Rally Ranger)
4. Michel Terpins/Maykel Justo (X Rally Ranger)
P1 Media Relations
CLEBER BERNUCI
Foto: Fotop